Ao caminhar para o encerramento do Ano da Fé, o desafio era o de encontrar testemunhos de santidade, percorrendo algumas das cidades da Itália que guardam a memória de alguns santos da história da Igreja. Um grupo de 25 peregrinos viveu, de 19 a 25 de Outubro, uma experiência singular nesses dias em que se percorreram lugares e histórias do passado que se cruzam com a celebração da vida e a fé do presente.
A peregrinação começou com o testemunho dos Apóstolos Pedro e Paulo, na cidade de Roma. Mas esta cidade, nos seus inumeráveis espaços de história cristã (das catacumbas e ruínas dos lugares de martírio, às igrejas, praças e ruas…), deu a possibilidade de encontro também com tantos outros testemunhos. Sem dúvida marcante foi a possibilidade de celebrar na basílica de São Pedro e de escutar o Papa Francisco que, à imensa Praça de São Pedro cheia de peregrinos de todos os cantos do mundo, falou da necessidade da oração insistente.
Assis foi a paragem seguinte, com a visita aos lugares fundamentais da cidade de Francisco e de Clara. A cidade, nas suas ruas e templos, fala ainda da simplicidade e do despojamento que Francisco, no seguimento de Jesus Cristo, assumiu como estilo de vida, e a paisagem envolvente faz-nos compreender o seu amor à natureza.
Passando pela cidade de Florença, com a visita ao Baptistério e basílica de Santa Maria das Flores, a peregrinação seguiu para Pádua onde celebramos a memória de Santo António na basílica a ele dedicada, e onde se guardam as suas relíquias.
Em Veneza encontrámos o testemunho de São Marcos, o Evangelista cujos restos mortais os venezianos quiseram levar para a sua cidade. Ao celebrar na cripta da basílica a ele dedicada, vivemos simbolicamente o estar entre as colunas da Igreja, fundada no testemunho dos Apóstolos e dos Evangelistas que anunciaram a fé e transmitem a mesma Palavra que hoje, como catequistas somos convidados a viver e testemunhar.
A peregrinação terminou com uma breve passagem pela cidade de Milão, cidade de santos como Santo Ambrósio e São Calos Borromeu, pastores que marcaram as comunidades pela sua acção pastoral determinada e dedicada.
De regresso, fica a vivência destes dias de peregrinação que foi também um constante desafio para que os catequistas possam abraçar o Evangelho e viver no seguimento de Jesus Cristo como o fizeram tantos homens e mulheres ao longo da história da Igreja.
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