
Textos (AQUI):
Mártires do Guiúa: da África para a Europa, de D. Manuel Clemente (Prefácio ao livro “Véu de morte numa noite de luar - História dos 24 catequistas do Guiúa, mártires de Moçambique”)
Catequistas: pais de família e apóstolos, do Pe. Diamantino Antunes, Missionário da Consolata
Catequistas Mártires do Guiúa
«Duas dezenas de famílias escolhidas em diferentes missões acabavam de chegar, quando um grupo de militares da RENAMO atacou o Centro Catequético e raptou as famílias, nessa noite de 22 de Março de 1992. Em marcha, carregando os bens saqueados pelos militares, foram conduzidas à força em direcção à base dos guerrilheiros. Porém nem sequer lá chegaram. Pelo caminho, um grupo de 23 catequistas e familiares foram brutalmente chacinados à baioneta. Alheios ao conflito que opunha FRELIMO e RENAMO, foram apanhados na sua lógica infernal, quando, o seu único desejo era fazer o bem e anunciar a todos o Evangelho de Jesus, que é a boa nova da paz, alegria e fraternidade. À sede de maldade dos seus assassinos responderam com palavras de paz, rezando e afirmando a sua fé, e finalmente aceitando a morte que já não podiam evitar. A sua morte despropositada, para quem escolhera o anúncio da palavra de Deus, fez brilhar a luz do bem na escuridão do mal. Com o sangue, acabaram por dar um forte testemunho da sua fé.» (artigo completo)
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