Serviço Diocesano da Catequese

quinta-feira, 3 de outubro de 2024

«Construtores do Futuro como Peregrinos de Esperança»

De 6 a 13 de outubro a Igreja Portuguesa assinala a «Semana Nacional da Educação Cristã» sob o mote «Construtores do Futuro como Peregrinos de Esperança».

Na sua mensagem para esta semana, a Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé, começa por afirmar que "Educação e Esperança são como que os dois pés do caminhar da humanidade. Educar é preparar o coração para a esperança, é abrir ao amanhã, avizinhar-nos do futuro, sendo que ela precisa de ser aprendida, pois é grande o risco de a noite tomar conta do olhar." Ao prepararmo-nos para o Jubileu 2025, com o qual o Papa Francisco convida cada um a ser "Peregrino da Esperança", esta semana convida-nos a adotar uma atitude de peregrinos, onde "a fragilidade e o erro não nos prendem o caminhar, mas devem colocar-nos em atitude de procura, movidos pela(na) Esperança".

A mensagem percorre precisamente este caminho. Primeiro, "A fragilidade e o erro colocam-nos em atitude de procura", pois "educar é próprio e específico dos humanos que, perante a fragilidade e o erro, querem “conduzir a criança” a novos patamares. É, por isso, um estado de caminhar permanente feito de “erro” e “superação”, que interpela a que não se desista de prosseguir, apesar da sedução da acomodação e da tentação de se bastar com o já obtido". Segundo, "adotar a atitude de peregrino", essa condição que "faz do ser humano um ser “em” e “a” caminho, não como alguém que erra e deriva, sem rumo, mas, pelo contrário, como alguém que tem um horizonte, uma meta. O seu viver é levantar-se e caminhar para o Outro, nos outros". Por fim, "movidos pela(na) Esperança", reconhecendo que "a esperança não é um vago sentimento de que tudo correrá bem. É, antes, “a confiança em que existem, de forma latente, possibilidades inimagináveis, inclusive nas situações mais desesperadas". A esperança, muito mais que uma utopia, mais do que um pensamento positivo, "é a antecipação, na história, dos sinais do sentido último de toda a realidade. No agora da história, a esperança vê acontecer e sabe que tem motivos para tal, o sentido definitivo, antecipado na vitória de Jesus Cristo sobre a morte".

Olhando para a realidade atual, a mensagem reforça a necessidade de sermos educadores da e na esperança: "nestes tempos, necessitados de esperança, somos convidados, como cristãos na família, no trabalho, nas comunidades eclesiais e nas escolas, a sermos focos de luz de esperança, sinais de que ela não nasce de cada um, mas habita o coração de cada ser humano, como certeza da vitória da vida sobre a morte, sobre todas as mortes do existir: da morte da ignorância, do erro, da desilusão, da tristeza, da derrota, da insatisfação e da errância…"

A mensagem pode ser lida integralmente AQUI.

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