D. António Marto acaba de publicar um texto com indicações temáticas e propostas de acção para o próximo ano pastoral da Diocese de Leiria-Fátima. Trata-se de uma "Carta Pastoral", com o título Chamados à caridade. Apresentando uma notável e singular síntese da caridade cristã, centra o leitor no essencial da caridade e daí tira as mais variadas e inquietantes conclusões.
Depois de definir a caridade cristã como “expressão do amor misericordioso e libertador de Deus”, D. António traça os objectivos principais para o presente ano pastoral:
– redescobrir a caridade como forma (estilo) de ser da existência cristã, pessoal e comunitária,
– desenvolver a espiritualidade da gratuidade, da disponibilidade, da partilha e do serviço,
– repensar e reorganizar os serviços sócio-caritativos nas comunidades cristãs.
Partindo de uma análise sucinta dos diversos “rostos de pobreza no cenário do mundo actual”, o Prelado conclui de forma contundente que “o problema central que atormenta a vida de muitos e da sociedade neste cenário é a falta de amor”.
D. António evoca três cenas bíblicas (lava-pés, Bom Samaritano e Juízo Final) para concluir como a caridade, o amor cristão, é mais do que solidariedade ou justiça, e se transforma em “relação, doação e serviço de amor concreto a todo o ser humano necessitado de ajuda”. Trata-se de uma “caridade de proximidade”, que deve ser organizada, comprometer toda a comunidade cristã, que deve ter um rosto concreto. Neste sentido, o Bispo de Leiria-Fátima apresenta algumas propostas concretas para que a caridade seja anunciada, celebrada e vivida. Destacamos apenas algumas:
– sensibilizar, educar e formar os cristãos para a vivência e testemunho da caridade, através de diversas iniciativas de reflexão;
– identificar as situações de necessidade, traçando um quadro o mais completo possível das diversas formas de pobreza e fragilidade;
– introduzir na catequese iniciativas que proporcionem a aprendizagem da capacidade de doação, partilha e serviço;
– incrementar a cooperação missionária entre as Igrejas, nomeadamente com a diocese do Sumbe, geminada com Leiria-Fátima;
– avaliar e repensar o serviço sócio-caritativo diocesano (Cáritas, Comissão Justiça e Paz, Pastoral da Saúde, Pastoral da Mobilidade);
– constituição de grupos sociocaritativos em todas as paróquias e incentivo ao trabalho em rede a nível das vigararias;
– promoção de experiência de voluntariado e formação cristã dos agentes da acção sócio-caritativa.
D. António, como é seu apanágio, brinda-nos com uma carta pastoral que é uma verdadeira síntese da caridade e que pode desde já suscitar um novo fulgor na caminhada espiritual da Igreja de Leiria-Fátima. O desafio está lançado, a cada um o empenho e a dedicação para que dê fruto.
P. Rui Ribeiro, in: http://www.leiria-fatima.pt/
Depois de definir a caridade cristã como “expressão do amor misericordioso e libertador de Deus”, D. António traça os objectivos principais para o presente ano pastoral:
– redescobrir a caridade como forma (estilo) de ser da existência cristã, pessoal e comunitária,
– desenvolver a espiritualidade da gratuidade, da disponibilidade, da partilha e do serviço,
– repensar e reorganizar os serviços sócio-caritativos nas comunidades cristãs.
Partindo de uma análise sucinta dos diversos “rostos de pobreza no cenário do mundo actual”, o Prelado conclui de forma contundente que “o problema central que atormenta a vida de muitos e da sociedade neste cenário é a falta de amor”.
D. António evoca três cenas bíblicas (lava-pés, Bom Samaritano e Juízo Final) para concluir como a caridade, o amor cristão, é mais do que solidariedade ou justiça, e se transforma em “relação, doação e serviço de amor concreto a todo o ser humano necessitado de ajuda”. Trata-se de uma “caridade de proximidade”, que deve ser organizada, comprometer toda a comunidade cristã, que deve ter um rosto concreto. Neste sentido, o Bispo de Leiria-Fátima apresenta algumas propostas concretas para que a caridade seja anunciada, celebrada e vivida. Destacamos apenas algumas:
– sensibilizar, educar e formar os cristãos para a vivência e testemunho da caridade, através de diversas iniciativas de reflexão;
– identificar as situações de necessidade, traçando um quadro o mais completo possível das diversas formas de pobreza e fragilidade;
– introduzir na catequese iniciativas que proporcionem a aprendizagem da capacidade de doação, partilha e serviço;
– incrementar a cooperação missionária entre as Igrejas, nomeadamente com a diocese do Sumbe, geminada com Leiria-Fátima;
– avaliar e repensar o serviço sócio-caritativo diocesano (Cáritas, Comissão Justiça e Paz, Pastoral da Saúde, Pastoral da Mobilidade);
– constituição de grupos sociocaritativos em todas as paróquias e incentivo ao trabalho em rede a nível das vigararias;
– promoção de experiência de voluntariado e formação cristã dos agentes da acção sócio-caritativa.
D. António, como é seu apanágio, brinda-nos com uma carta pastoral que é uma verdadeira síntese da caridade e que pode desde já suscitar um novo fulgor na caminhada espiritual da Igreja de Leiria-Fátima. O desafio está lançado, a cada um o empenho e a dedicação para que dê fruto.
P. Rui Ribeiro, in: http://www.leiria-fatima.pt/
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